quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

100 mil pessoas recuperam a visão no Equador


No Equador, chegar a 100 mil operações de distintas patologias oftalmológicas exitosas e gratuitas pode ter sido fácil, mas para as pessoas de escassos recursos às quais as mãos cubanas devolveram a visão, o que aconteceu foram cem mil milagres. Esse trabalho é resultado da ação de Cuba que tem como objetivo levar a solidariedade concreta aos povos de Abya Yala (América Latina).

Os médicos cubanos que realizaram as cirurgias contam que escutaram cem mil vezes a expressão: "Santa mãe, um milagre!" no momento em que eram tiradas as vendas dos olhos operados que voltavam a ver, quando as pessoas agradeciam ao líder cubano Fidel Castro por criar esta humanitária missão, que não por acaso, chama-se MIssão Milagre.

Os primeiros oftalmologistas cubanos chegaram ao Equador em outubro de 2005 e no espaço de oito meses realizaram mais de 12 mil consultas na província de Esmeraldas, e destes, dois mil e 101 pessoas viajaram à Cuba, onde foram operadas sem nenhum custo.

No ano de 2006, uma equipe avançada, integrada por um médico e dois engenheiros reconstruiu prédios existente em Latacunga e Ballenitas, para convertê-los em 50 dias nos mais modernos centros oftalmológicos da região. Posteriormente foi construído outro em Machala.

O Centro "Eloy Alfaro", de Latacunga, na provincia Cotopaxi, inaugurado en 29 de maio de 2006, realizou 35.321 operações até esta semana. O Centro "José Martí", de Ballenita, província de Santa Elena, inaugurado em 16 de junho de 2006, fez 33.599 no mesmo período.

O Centro "Solidaridad Machala-Cuba", inaugurado em 26 de junho de 2007 na capital da província El Oro, realizou até agora 28.947 intervenções cirúrgicas, basicamente de cataratas, pterigio, glaucoma e outras patologias.

Estas cifras, incluindo os 2.101 iniciais, e os 32 pacientes programados para hoje completam os 100 mil pacientes equatorianos operados.

Até agora passaram pelo país 152 colaboradores cubanos. Hoje existem 45 deles distribuídos pelos diferentes centros e além da atenção médica especializada atuam também na aárea assistencial e científica.

A coordenadora da Missão no Equador, doutora Milagros Mata, felicitou os colaboradores atuais e os que já cumpriram seu papel naquele país, e reiterou o compromisso de Cuba em seguir atuando e dando o melhor de sí aos povos latino-americanos. Esse compromisso cubano mostra o quanto é diferente uma ação verdadeiramente humanitária. Enquanto os Estados Unidos mandam tropas, armas, tanques de guerra dizendo "defender a democracia", Cuba envia seus melhores quadros no campo da medicina, engenharia e outras áreas, para levar saúde, educação e segurança aos povos. Esta missão solidária que a ilha caribenha desenvolve, não encontra paralelo na história.

Para se ter idéia, também na Nicarágua, nos últimos três anos, quase meio milhão de crianças e adultos foram alfabetizados, também com a ajuda dos educadores cubanos. E só para lembrar, depois do triunfo da revolução em 1959, não demorou um ano para que Cuba estivesse totalmente livre do analfabetismo. Hoje, passados mais de 50 anos da consolidação de um governo socialista esse caráter internacionalista segue cada vez mais firme.

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