quinta-feira, 12 de março de 2009

P&N na luta contra a criminalização dos movimentos sociais

A equipe da Pobres & Nojentas participou na quinta-feira, dia 12, do Ato Nacional contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e em Solidariedade aos Praças de Santa Catarina. Foi um ato em defesa da liberdade de organização das forças populares e pelo direito de cada setor da sociedade e do conjunto da classe trabalhadora de lutar por suas justas reivindicações.

A criminalização dos militantes populares e dos que vivem na pobreza é um sórdido mecanismo de poder utilizado pelas elites dominantes para manter seu “status quo” às custas da exploração da maioria do povo.

Em Santa Catarina, a aliança entre os oficiais da Policia Militar e o governador Luiz Henrique (PMDB) - governo esse que representa a oligarquia catarinense - se tornou uma afronta a todos os princípios democráticos, com perseguição às lideranças estudantis, sindicais e populares, como aos Praças da PM, que lutam por melhores condições salariais.

A tentativa de expulsar e de prender lideranças da corporação; o fechamento do sítio na internet da entidade que representa a categoria, a APRASC; o pedido na justiça de extinção da entidade, bem como, a qualificação do movimento como terrorista e guerrilheiro, tem requintes de um trágico período repressor da nossa recente história, iniciada em 1964. Em Florianópolis, é constante a tentativa de criminalizar os movimentos sociais. O prefeito Dário Berger (PMDB) se utiliza de parte do Comando da PM para prender e agredir dirigentes sindicais, inclusive com ameaças de morte e perseguições a estes diretores.

É preciso unirmos forças contra a repressão e a criminalização. É preciso honrarmos a luta de todos aqueles que dedicaram e dedicam suas vidas por uma País melhor, mais justo e democrático. Não podemos aceitar que o conservadorismo se institucionalize novamente em nossa pátria. Seja no campo ou na cidade, na luta dos sem-terra pela Reforma Agrária, na luta dos sem-teto por moradia, na luta dos trabalhadores por emprego e melhores condições salariais e na luta de todos por uma sociedade mais justa e solidária.

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