sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Banqueiros não dividem lucro

Por Míriam Santini de Abreu, jornalista

Os bancários Diego – leitor de Pobres & Nojentas - Héverton e Julio, de Florianópolis, Santa Catarina, estão na luta por melhores salários e condições de trabalho para a categoria, que sofre cada vez mais de problemas como Lesões por Esforço Repetitivo e depressão, provocadas por aumentos sucessivos de produtividade e pressão violenta para venda de produtos aos clientes, entre outros. Na sexta, 28, direção e bancários ligados ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e Região paralisaram as atividades de várias agências da Capital catarinense, manifestação que se repetiu país afora como parte da Campanha Nacional. Na primeira semana de outubro, dependendo do resultado das próximas assembléias, os bancários podem entrar em greve por tempo indeterminado, porque os donos dos bancos, apesar dos recordes nos lucros, se recusam a dar reajuste maior do que 5,2% e a negociar a sério as demais cláusulas da pauta de reivindicações.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostaria da sua leitura para o texto "Bancários e bancos", publicado em http://www.lainsignia.org/2007/mayo/cul_038.htm
Abraço fraterno.

Anônimo disse...

Míriam, perdoe por favor o atraso na resposta lá no meu blog. Há 3 dias estou envolvido em uma antologia sobre poetas do sertão (pajeú) pernambucano, e o tempo que restou foi zero. Ser bancário é o trabalho por excelência da alienação. Sobre isso, divirta-se depois com "De roubos, furtos e moral" em http://www.lainsignia.org/2007/septiembre/cul_021.htm Abraço.